domingo, 12 de setembro de 2010

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Deftones - Sextape

PRESENTE, SUSPENSE, NONSENSE...

 E agora está você aí, com esse amor que não estava nos planos.Um amor que não é a sua cara, que não lembra em nada um amor idealizado. E, por isso mesmo, um amor que deixa você em pânico e em êxtase. Tudo diferente do que você um dia supôs, um amor que te perturba e te exige, que não aceita as regras que você estipulou.
Um amor que a cada manhã faz você pensar que de hoje não passa, mas a noite chega e esse amor perdura, um amor movido por discussões que você não esperava enfrentar e por beijos para os quais nem imaginava ter tanto fôlego.
Um amor errado como aqueles que dizem que devemos aproveitar enquanto não encontramos o certo, e o certo era aquele outro que você havia solicitado, mas a vida, que é péssima em atender pedidos, lhe trouxe esse e conforme-se, saboreie esse presente, esse suspense, esse nonsense, esse amor que você desconfia que não lhe pertence.(…)
mARTA mEDEIROS



segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Ar Fresco!

Silêncio, gelado de limão, calma, sofá, música, água fresca, harmonia, cigarros, paz ... abraço e sorrisos de canto de boca!  
Estabilidade e caos controlado, paixão, prestar atenção, dormir, sonhar acordado e viver!     

Palavras... dar sentido às palavras, conjugá-las no universo que nos envolve! Fazê-las valer a pena, fazê-las ser.  
Gostar de as ter como parte integrante de nós mesmo.


Gosto tanto!! Gosto muito! Quero para mim... decidi que é o que quero para mim.


quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Tom Sharpsteen and His Orlando - Salty Bubble

Antídoto

Como o sangue, corremos dentro dos corpos no momento em que abismos os puxam e devoram. Atravessamos cada ramo das árvores interiores que crescem do peito e se estendem pelos braços, pelas pernas, pelos olhares.
As raízes agarram-se ao coração e nós cobrimos cada dedo fino dessas raízes que se fecham e apertam e esmagam essa pedra de fogo.
Como sangue, somos lágrimas. Como sangue, existimos dentro dos gestos.
As palavras são, tantas vezes, feitas daquilo que significamos. E somos o vento, os caminhos do vento sobre os rostos. O vento dentro da escuridão como o único objecto que pode ser tocado.
Debaixo da pele, envolvemos as memórias, as ideias, a esperança e o desencanto.

jOSÉ lUÍS pEIXOTO